3T21
Nos 9M21, a CAIXA teve o segundo lucro anual, um crescimento superior a 80% contra os 9M20. O foco no microempresário, no imobiliário e no microcrédito, em conjunto com uma gestão meritocrática, melhorou a avaliação de governança de todos os órgãos de regulação e dos órgãos de auditoria externa. Esperamos continuar com resultados fortes no 4T21, buscando taxas rentáveis ao mesmo tempo que ajudamos a população mais carente.
Buscaremos reforçar a questão ambiental. Possuímos sete projetos aprovados para reflorestamento e nosso objetivo é plantar 10 milhões de árvores. Alcançaremos entre 10 e 11 estados com os nossos projetos. Forneceremos, também, financiamentos à aquicultura e piscicultura, reforçando nossa atuação ambiental. Na questão social, a CAIXA é o braço social do governo federal. Queremos manter os nossos níveis de governança, continuando com as melhores notas, pois governança e integridade são questões fundamentais da Caixa Econômica Federal.
Vamos abrir novas agências com foco no crédito de longo prazo, em especial no Pronafiano e Pronampiano (micro e pequeno produtor), para irrigação, correção de solo, construção de armazéns, etc. Isso fará que o agricultor tenha uma mudança de patamar em três ou quatro anos. Financiaremos, também, placas solares, que reduzem custos e auxiliam o meio ambiente. Trabalharemos tanto com as cooperativas quanto com os pequenos produtores.
O microcrédito oferecido pela CAIXA e os pagamentos dos auxílios governamentais, como o Auxílio Brasil, permitem a inclusão. Mais de 100 milhões de pessoas possuem o aplicativo do Caixa Tem, o que permite acesso ao crédito. O programa Casa Verde e Amarela também auxilia pessoas em total vulnerabilidade, que recebem habitação pagando pouco.
2T21
As agências já estão sendo abertas, mas demoram de seis a nove meses, já que é necessário mobilizar também as prefeituras locais. Vamos abrir 100 agências agro e, até março de 2022, deveremos ter entre 30 e 40 novas agências fora do agro.
Uma operação de atacado imobiliário daquela época gerou um problema, mas mesmo com esse resultado, não houve uma piora relevante. Certamente, o 2T21 teve vários problemas. Foi o momento mais agudo da COVID, tivemos uma piora óbvia, mas nada que seja fora dos padrões. Estamos negociando fortemente e provavelmente haverá uma reversão no próximo trimestre.
Temos um plano que já foi enviado para o TCU e para o Tesouro Nacional. Queremos devolver R$7 bilhões em 2021, mas estamos aguardando a aprovação do Tesouro. Existe uma linha que nos custa 20% a 25% ao ano, o que é 4x a 5x o que conseguimos com dinheiro aplicado em títulos públicos. Portanto, a melhor opção matemática é vender.
O foco atual está na Elo, que faz parte da Caixa Cartões, e na Asset. A operação de Cartões ocorrerá apenas após a abertura da Elo. A Asset é a mais madura entre as holdings, com um crescimento forte e com a migração dos fundos da prefeitura. Estamos lançando fundos novos, de ações e de crédito. Saímos de investimentos problemáticos e estamos focados na melhoria de resultados para Elo e Caixa Asset.